segunda-feira, 23 de junho de 2008

O casamento da Tati e do Douglas (Parte 2)

A festa em si, não muda de outras festas de casamento, aliás, toda festa de casamento é igual, já reparou? Ou é coisa da minha cabeça? Tem quem fique sentado a noite toda, mas no outro dia diz que a festa tava uma animação que só; Também há aqueles que levantam para dançar, primeiro com passos tímidos, de um para cá e dois para lá, mas após três latas de cerveja, começa performances únicas; Tem a noiva que as crianças juram ser uma cinderela, mas não acham que o noivo seja um príncipe, já que não o viram chegar de cavalo; Falando nele, o noivo sempre com cara de tarado, doido para levar a noiva logo para a lua mel e consumar o casamento. Falando nisso, agora tenho minhas dúvidas, consumar tem haver com consumir? Logo o noivo é consumidor? Bom, vamos pular essa parte. Voltando para a festa, os pais que não param de chorar e falar de como eles eram pequenos; O buque, que quem sempre pega é a melhor amiga da noiva, e não a encalhada da festa; O clássico amigo bêbado que faz discursos sobre a sobriedade no relacionamento; E por fim um tonto que fica vendo tudo isso para escrever sobre a festa depois.
A coisa mais linda, da festa, obvio, foi à noiva, a segunda coisa mais linda, foi um vídeo que carinhosamente eu e minha outra irmã (Taina) fizemos para passar a todos. Modéstia parte, um vídeo lindo de morrer, mesmo ninguém morrendo claro. Um vídeo, que levou muitos às lagrimas, outros às risadas gostosas, a pele arrepiada, coisa linda de se ver, com fotos de antes e de agora do casal de pombos, Tudo ia bem até o encerramento do vídeo com a seguinte frase:
“Agraçemos a todos por comparecerem, carinhosamente Tati e Douglas”
Percebeu? Agradecemos, está escrito errado, teve gente que nem percebeu, ou se percebeu ninguém falou nada, não podia quebrar a magia do evento. Eu saí pela esquerda e corri para o banheiro, a Taina minha irmã, fugiu pela direita a caminho da rua. Até hoje nas reuniões de família, culpamos um ao outro, mas eu juro que foi ela que finalizou o vídeo. Assume Taina.

Beijos a todos.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

O casamento da Tati e do Douglas ( Parte 1 )






Essa semana, deixei de ir a um casamento, uma pena, pois adoro casório, o último que fui, tem um tempinho,foi no fim do ano passado, onde minha irmã Tatiana casou-se com Douglas. Tenho muitas lembranças desse belo dia, que não foi contado em contos de fadas, porque ainda é muito recente, mas que merecia, merecia.

A única diferença é que ao invés de começar com “era uma vez” começou com meu cunhado (noivo), que já estava na igreja como de praxe, esperando a noiva, minha irmã (óbvio), e ao telefone ele fala assim comigo, sem exageros:
“Neto, seu filho da puta, você é o padrinho, o que ta fazendo aí ainda, você já devia estar na igreja há uma hora, cadê a Tati, ela ligou? Vem para cá caralho”...
Tum... Tum... Tum...

Nem deu tempo para responder, mas viu só que início lindo? Tá certo que mais tarde na cerimônia onde os padrinhos cumprimentaram os noivos, ele disse que me amava, nunca superei isso.

A verdade é que nesse dia foi uma bagunça; imagina, que o ponto de encontro por parte dos convidados era justamente na minha casa, e naquele dia fiquei sozinho, pois a família inteira foi para o salão de beleza, se embelezar para o casório, e me deixou em casa, recebendo os convivas, os padrinhos, ligações do noivo estressado a cada cinco minutos, menos um santo, que seria uma desculpa para eu pirar e mandar todo mundo, você sabe para onde.

De casa saiu uma comitiva, e advinha para quem o motorista que guiava perguntou o caminho da igreja? Acertou, eu! O ruim era que eu nunca havia ido nessa igreja, e o motorista penou para achá-la, e durante todo caminho olhava feio para mim, eu perguntei, mas ele disse que era alergia no olho, sei não viu, sei não. O fato é que mesmo com todos os atrasos, que faz parte, claro, a cerimônia começou e acabou de forma emocionante. Chorei muito, chorei demais, parecia uma fonte, mas foi de raiva, e não de emoção.

Acabada a cerimônia, fomos todos à festa, parecia tudo indo bem e eu até me encontrava mais calmo, e tendo em mente que a noite prometia, não só prometeu como cumpriu , advinha? Nem tenta, você jamais adivinhará; O pai da noiva sumiu, no caminho entre a igreja e o salão de festa; Deve quem falou que ele fugiu de desgosto, devia ter desaprovado o casamento, que foi buscar o facão para matar o noivo, e coisas assim, até hoje ele não esclareceu o que houve aquele dia. O que houve pai? Todo mundo quer saber.

Na festa o que mais achei legal foi passar a gravata, para faturar algum para o noivo, gastar na sua lua de mel, e olha que foi boa a coisa viu, quase pedi comissão, até cheque pegamos; Nisso deve um amigo da família, que pegou um “teco” da gravata fiado, isso mesmo, fiado, para pagar depois, dá para acreditar? O fato é que ele não pagou ainda; Espero que ele leia isso, e saiba que o Douglas pediu o dinheiro, ou o “teco” da gravata de volta.

Ainda não acabou. Aguarde que esse post continua